No terceiro e último dia de Festival o clima foi bastante favorável para as oficinas que estavam localizadas na Praia do Forno em Arraial do Cabo. Tivemos a oportunidade de visitar algumas oficinas que eram bastante dinâmicas, obtendo um grande sucesso, com muita procura dos visitantes.
A oficina de mergulho deu a oportunidade de realizar o Batismo, sempre com o auxílio de um “oficineiro”. Foi uma atividade muito satisfatória, que proporcionava aos visitantes uma experiência inesperada e única. Para quem não queria fazer o mergulho autônomo com cilindro, era proposta uma atividade com snorkeling na superfície para observar a natureza marinha da região.
O Palavra Solta, sempre presente em todas as oficinas, também estava cobrindo o evento na Praia do Forno, mostrando o que havia de melhor. Infelizmente não foi possível acompanhar oficinas de Unamar, porém foram registrados todos os outros pólos, e as entrevistas estão disponíveis no canal Cabo Frio TV (canal 10).
O festival termina hoje com uma festa de encerramento na arena de Arraial do Cabo, onde contarão com a presença da Cia. Folclórica da UFRJ, às 20h30, venha conferir!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Segundo dia do festival UFRJ mar
Algumas oficinas foram iniciadas hoje, como “mitos e lendas”, e “confecção de pufees”, tendo grande sucesso.
A oficina “tudo que vai, volta” fala sobre a conscientização da preservação do meio ambiente. Essa é uma oficina que, de uma maneira dinâmica, mostra o mal que a poluição causa ao meio ambiente, e mostra também que todos os atos que fazemos um dia nos retornam causando algum tipo de efeito, daí o nome da oficina “tudo que vai, volta”.
A oficina “maquina do tempo” proporciona uma viajem ao tempo, rumo as décadas de 50, 60, 70 e 80, explicando os acontecimentos, as revoltas e a forma que influenciaram a moda de cada década. Segundo os participantes muitas tendências vão e voltam frequentemente e com o aprendizado na oficina puderam perceber que a moda está totalmente relacionada a acontecimentos históricos.
A oficina de “sexualidade, arte e ciência na sociedade” foi transferida do pólo da E.M. Profº Edílson Duarte para o IFRJ de Arraial do Cabo, e está satisfazendo as expectativas do público com atividades que mostram as experiências de uma vida sexualmente ativa também apresentando métodos de preservação para ambos os sexos.
Todas as oficinas estão ativas, porém algumas não puderam ser iniciadas devido ao clima, como a oficina de mergulho, pois segundo os oficineiros a água estava muito turva para que os visitantes pudessem praticar as atividades propostas, mas estão dispostos a atender todas as visitas, e muito empolgados para o dia de amanhã. Venham e confiram!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Primeiro dia do festival UFRJ mar
Deu-se início ao XII Festival UFRJ Mar, que este ano tem como tema Mar e Vida e conta com 31 oficinas divididas em cinco pólos (Dormitório das Garças, E.M. Profº Edilson Duarte , Centro Educacional Profª Marly Capp, em Cabo Frio; Praia dos Anjos e IFRJ, em Arraial do Cabo).
Na visita à Praia dos Anjos, os alunos responsáveis pelas oficinas de “Handbeach”, “Dingue e Caiaque” e pela oficina “Circuito da vida – você se conhece?" relataram que estão passando dificuldades devido ao atraso dos materiais. Além disso, estão tendo que aguentar o sol forte sem nenhuma estrutura de proteção.
As mesmas falhas de organização em relação ao atraso dos materiais foram encontradas nas oficinas que estão localizadas no IFRJ. De seis oficinas apenas duas foram iniciadas, a “de olho no óleo, de óleo na água” e a “danças brasileiras”, elas foram abertas ao público durante essa manhã, tendo grande sucesso com a primeira visita.
As oficinas estão muito interessantes e criativas. Com isso pretendemos superar as nossas expectativas e proporcionar ao público uma boa vivência, trazendo para a população a oportunidade de praticar atividades que não fazem parte do seu cotidiano, mostrando também aspectos da cultura brasileira pouco conhecidos aqui na região.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Programação do Desafio Solar
EVENTO: 11,12, 18,19 de setembro de 2010.
DIA HORA ATIVIDADE
11 8h às 10h INSPEÇÃO TÉCNICA: Inspeção técnica nos barcos e avaliação de pilotos.
11 8h as 10h PROVA DE NATAÇÃO: avaliação dos pilotos
11 10h Prólogo
11 13h Primeira prova
12,18 e
19 9:00h às 17:30h PROVAS: poderão ter até duas provas por dia– a cada dia até as 08:30h, terão seus
percursos e demais detalhes divulgados no Quadro Oficial de Avisos do evento.
DIA HORA ATIVIDADE
11 8h às 10h INSPEÇÃO TÉCNICA: Inspeção técnica nos barcos e avaliação de pilotos.
11 8h as 10h PROVA DE NATAÇÃO: avaliação dos pilotos
11 10h Prólogo
11 13h Primeira prova
12,18 e
19 9:00h às 17:30h PROVAS: poderão ter até duas provas por dia– a cada dia até as 08:30h, terão seus
percursos e demais detalhes divulgados no Quadro Oficial de Avisos do evento.
O festival UFRJmar acontecera nos dias 15,16 e 17 de setembro, nas cidades de Arraial do cabo e Cabo frio, segue abaixo a relação das oficinas em seus devidos lugares.
Dormitório das garças
-Pré mar
-Câncer de pele e radiação
-Registro mural
-Costura e cola
-Prancha
-Dança de salão
Edilson Duarte
-Sexualidade arte e ciência na sociedade
-Encenando RCP
-Dentro do mar tem mitos,musicas e animação
-Diagnóstico clima e saúde
-Higiene e saúde
-Feridas e queimaduras
-O mundo em uma gota d'água
Marly Cap
-RX do corpo humano
-Nutrindo idéias para uma vida saudável
-Dengue
-Sexualidade e Doenças sexualmente transmissíveis
-água é vida
-outras maneiras de viver a cidade
-Danças no litoral
-Papo cabeça
Praia dos anjos
-Ta dando onda
-Pesque e solte
-Handbeach
-Circuito da vida
-Mergulho na superfície
-Mergulho
-Ding
-caiaque
-MV25
IF
-De olho no óleo de óleo na água
-Corrida contra o desperdício
-Máquina do tempo
-Danças brasileiras
-Mitos e lendas do mar.
Dormitório das garças
-Pré mar
-Câncer de pele e radiação
-Registro mural
-Costura e cola
-Prancha
-Dança de salão
Edilson Duarte
-Sexualidade arte e ciência na sociedade
-Encenando RCP
-Dentro do mar tem mitos,musicas e animação
-Diagnóstico clima e saúde
-Higiene e saúde
-Feridas e queimaduras
-O mundo em uma gota d'água
Marly Cap
-RX do corpo humano
-Nutrindo idéias para uma vida saudável
-Dengue
-Sexualidade e Doenças sexualmente transmissíveis
-água é vida
-outras maneiras de viver a cidade
-Danças no litoral
-Papo cabeça
Praia dos anjos
-Ta dando onda
-Pesque e solte
-Handbeach
-Circuito da vida
-Mergulho na superfície
-Mergulho
-Ding
-caiaque
-MV25
IF
-De olho no óleo de óleo na água
-Corrida contra o desperdício
-Máquina do tempo
-Danças brasileiras
-Mitos e lendas do mar.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Produção Visual
Estivemos durante essas ultimas semanas envolvidos na criação da logo do festival UFRJmar, além disso criamos o cartaz de divulgação e também produzimos o modelo da camisa do evento. Atualizamos o blog com informações sobre os pólos nos quais estarão as oficinas do festival deste ano, criamos também o twitter para que possamos informar o publico sobre os acontecimentos mais rapidamente.(@FESTIVALUFRJMAR).
Som
O som transmitido pelo ser humano é uma onda mecânica que não se propaga no vácuo, a partir do momento que ela é convertida por equipamento analógico ou digital ela passa a ser uma onda eletromagnética.
No Festival UFRJ MAR o trabalho da oficina de som tem por função dar assistência técnica a todas as equipes e participantes com todos os aparelhos de som.
Projeção
Surgiu com o invento da lanterna mágica no século XVII. Era um aparelho que projetava uma imagem através de um processo muito simples constituído por uma caixa com uma lanterna dentro, na frente contém um túnel com um suporte para imagens desenhadas em placas de vidro ou folhas de plástico. Esse padrão é seguido até hoje pelos projetores de transparência analógica, digitais e de cinema.
A oficina de projeção terá o dever de colocar qualquer equipamento de projeção aonde for requisitado.
Telejornal - Palvra Solta !
Estamos de volta !!!
O palavra solta deste ano tem o prazer de falar em primeira mão que estaremos cobrindo o evento da UFRJ mar . Temos como objetivo passar as informações e atualidades do evento. Sem padronizar, nosso telenornal tem o médoto, de informar através de algo mais despojado com planos mais dinâmicos e entrevistas mais objetivas , em locais não convencionais . Esperemos que todos gostem e assintam mais um ano do PALAVRA SOLTA !!
O palavra solta deste ano tem o prazer de falar em primeira mão que estaremos cobrindo o evento da UFRJ mar . Temos como objetivo passar as informações e atualidades do evento. Sem padronizar, nosso telenornal tem o médoto, de informar através de algo mais despojado com planos mais dinâmicos e entrevistas mais objetivas , em locais não convencionais . Esperemos que todos gostem e assintam mais um ano do PALAVRA SOLTA !!
Festival UFRJ-mar
Durante essa semana selecionamos as oficinas para o 12º Festival UFRJ mar, que este ano terá o tema “mar e vida”.
Doze oficinas foram criadas, são elas:
• Maquina do tempo;
• Entre as águas do mar (Dingue e Caiaque);
• Tudo que vai volta;
• Pesca;
• De olho no oléo, de óleo na água;
• Corrida contra o tempo;
• Ta dando onda;
• Snorkelling;
• Circuito da vida;
• Danças brasileiras;
• Handball;
• Mitos e lendas.
Estas e outras oficinas serão encontradas nos seguintes pólos:
• E.M. Edílson Duarte (Cabo Frio)
• Centro Educacional Municipal Profª Marly Capp (Unamar)
• IFRJ (Arraial do Cabo)
• Dormitório das garças (Cabo Frio)
• Praínha (Arraial do Cabo)
O Festival ocorrerá durante os dias 15,16 e 17 de Setembro. Além do Festival, esse ano também teremos
Para quem não conhece, o Desafio Solar tem o objetivo de desenvolver a energia alternativa (os barcos funcionam com energia solar) e acontecerá nos dias 10,11,18 e 19 de setembro, e o pólo principal será no Canal do Itajurú.
Para conferir mais noticias sobre o festival e sobre o Desafio Solar através de vídeos e entrevistas, acompanhe o nosso Blog e também nosso Twiter @**** que teram atualizações diárias.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Consequências de uma rixa política
Sem que percebamos, as decisões políticas interferem nas nossas vidas. Trata-se de algo contraditório, uma vez que é o cidadão que, na democracia vigente no Brasil e em boa parte do mundo, escolhe o corpo político. Nem a educação foge dessa realidade, como no caso do Instituto Politécnico da UFRJ em Cabo Frio, onde uma rixa entre o Estado do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) prejudicou o andamento do inovador projeto da instituição federal.
A burocracia, característica do meio político atual, se revela já quando o governo fluminense permite que uma documentação de caráter tão importante quanto um acordo entre instituições de ensino, fique em trâmite no seu sistema do segundo semestre de 2008 até o mesmo período do ano de 2009. Segundo o coordenador da UFRJ, Luís Henrique da Costa, o Estado se posicionou como se o Protocolo de Intenções assinado um ano antes nunca tivesse existido. Ainda foi possível ver outro traço dessas relações burocráticas quando procuramos a diretora da Escola Estadual Praia do Siqueira, Maria Fausta de Souza. Ela se recusou a expor a posição do Estado quanto aos conflitos, alegando que sua posição na hierarquia do governo tornava impossível até mesmo uma entrevista sem gravação de imagem e som.
Tudo teve início ainda na Antiguidade, quando Platão (428-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) publicaram, respectivamente, as célebres “A República” e “Política”. Ambas deixavam claro que política é a busca pelo bem-comum, pela felicidade dos cidadãos, o que se realizava, na Grécia daquele tempo, de forma contrastante com a que observamos hoje. Todos os cidadãos, mesmo que estes fossem apenas uma parcela da população visto que vivia-se numa sociedade escravista, votavam nas decisões referentes a vida pública. As leis, a execução das mesmas e todo processo que hoje escolhemos alguns para realizar, na Grécia era posto a votação popular. Este era o conceito por eles guardado de democracia.
Apesar disso, os dois também concordam que todas as formas de organização estatal existentes até aquele momento da História ou naturalmente se corrompiam ou eram corrompidas por si só. Sendo assim, torna-se nítida a tendência do homem a se corromper quando detêm poder, independentemente até do número de pessoas que estão próximas deste poder.
A solução apresentada para tal problema é a divisão dos poderes, algo levantado por Políbio com o denominado governo misto, e que seguiu sendo discutido no decorrer de toda história do pensamento político. Inicialmente, nada mais era do que as três melhores formas de governo se contrapondo: o rei representando a monarquia, o senado a aristocracia e o povo a democracia. Em Montesquieu, chega-se ao momento de evolução maior desse sistema, onde na denominada “monarquia constitucional”, há a divisão não de acordo com a tipologia clássica, mas sim nas esferas executiva, legislativa e judiciária.
Baseado na idéia de que “um poder constitui um freio para outro poder”, como diria Montesquieu, chegamos a democracia representativa vigente na maioria dos países. Nesse ponto, voltamos ao questionamento inicial sobre a separação drástica entre a vida pública e a vida social: a participação do povo se limita ao voto, enquanto o poder das decisões coletivas fica nas mãos de uma minoria. Dessa forma, é possível perceber a distância que se criou da democracia plena, aquela vivida pelos cidadãos gregos da Antiguidade, e a que se desenvolveu no mundo moderno.
É, entretanto, no século XIX que se desenvolve a grande crítica de todas as tipologias de governo analisadas e propostas pelos pensadores de todos os tempos. Para Karl Marx, todas essas classificações chegam a um ponto comum: o Estado como instrumento da classe dominante para a manutenção da “ditadura da burguesia”, onde o antagonismo das classes deve se perpetuar afim de manter o domínio burguês. A famosa frase do “Manifesto do Partido Comunista”, de 1848, sintetiza essa idéia: ”No sentido próprio, o poder político é o poder de uma classe organizada para oprimir outra classe”.
É importante observar que Marx tem a favor dos seus argumentos exemplos de opressão da classe dominante sobre outra, desfavorecida. As relações econômicas, dessa forma, mostram-se sempre ligadas intimamente com as relações políticas: na Antiguidade, uma sociedade escravista que utilizou-se da escola para preparar os políticos, sendo que só freqüentavam essa instituição os que tinham tempo ocioso, ou seja, os ricos; na Idade Média, o sistema servil obrigava a parcela mais pobre a passar toda vida trabalhando e devendo ao Senhor Feudal; das Revoluções Comercial e Industrial inglesas aos nossos dias, os países que mais produzem e geram riquezas se consolidando como as potências políticas mundiais.
Partindo do princípio marxista, Wevergton Brito Lima, diretor de comunicação estadual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), nos cedeu uma entrevista, na qual tentamos tornar claro o funcionamento do aparelho estatal nos nossos dias.
Para começar, ele afirmou que “política é todo tipo de interação, seja ela interpessoal ou intersocial”, explicando que até mesmo um acordo entre pai e filho para decidir o tempo de estudo e lazer do jovem, é uma relação política.
Wevergton seguiu elucidando o papel das coligações firmadas entre partidos políticos, que, na sua opinião, nada mais são do que “representação de camadas sociais”. Ele fez uma comparação com as táticas de guerra, usando o exemplo da Segunda Guerra Mundial, quando “Estados Unidos e União Soviética não acabaram com suas diferenças, tanto que entraram em conflito logo após a guerra, mas estiveram juntas enquanto a luta contra o inimigo comum, o nazi-fascismo, se manteve”. Explicando a analogia, “as coligações se formam com base no denominado programa mínimo, o ponto da ideologia de cada partido que se assemelha. O PT, o PCdoB e parte do PMDB, por exemplo, possuem programas diferentes (até porque se fossem iguais não estariam divididos, seriam todos um só), mas se unem para indicar um candidato que atenda a esse tal ponto comum e a parte do programa de cada partido. Como numa guerra, é praticamente impossível vencer sozinho. Só em casos de apelo popular muito forte isso acontece.”
O membro do PCdoB também abordou a questão da alienação política brasileira, encontrando pontos-chaves na educação e na mídia. Ao primeiro, ele argumenta que “sempre sofremos com a educação sendo exclusividade das elites. A conseqüência desse fenômeno histórico é um povo que não possui nem o hábito da leitura nem da reflexão crítica”. Sobre a mídia, “diferentemente do que aconteceu, por exemplo, com alguns países europeus, o Brasil desde o início teve as concessões televisivas dadas a empresas, o que significa que os fins de um dos principais difusores de cultura da nossa sociedade estivessem sempre relacionados ao lucro. Na Inglaterra, como exemplo oposto ao brasileiro, as redes se iniciaram sendo vinculadas ao governo, o que reflete hoje numa instituição como a BBC, uma das maiores emissoras do mundo e que tem uma grade recheada de conteúdos culturais”.
Não é difícil encontrar um conceito para política, mas não se pode, em hipótese alguma, negar que sua influencia para a sociedade seja impetuosa e constante. Como vimos, nem mesmo a escola foge desse roteiro. Sendo assim, estejamos atentos a vida pública, ainda mais num momento como o que vivemos, às vésperas das eleições. Que o espírito presente em Analfabeto Político, de Bertolt Brecht, pensador alemão da primeira metade do século XX, faça-se sempre presente:
“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
A burocracia, característica do meio político atual, se revela já quando o governo fluminense permite que uma documentação de caráter tão importante quanto um acordo entre instituições de ensino, fique em trâmite no seu sistema do segundo semestre de 2008 até o mesmo período do ano de 2009. Segundo o coordenador da UFRJ, Luís Henrique da Costa, o Estado se posicionou como se o Protocolo de Intenções assinado um ano antes nunca tivesse existido. Ainda foi possível ver outro traço dessas relações burocráticas quando procuramos a diretora da Escola Estadual Praia do Siqueira, Maria Fausta de Souza. Ela se recusou a expor a posição do Estado quanto aos conflitos, alegando que sua posição na hierarquia do governo tornava impossível até mesmo uma entrevista sem gravação de imagem e som.
Tudo teve início ainda na Antiguidade, quando Platão (428-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) publicaram, respectivamente, as célebres “A República” e “Política”. Ambas deixavam claro que política é a busca pelo bem-comum, pela felicidade dos cidadãos, o que se realizava, na Grécia daquele tempo, de forma contrastante com a que observamos hoje. Todos os cidadãos, mesmo que estes fossem apenas uma parcela da população visto que vivia-se numa sociedade escravista, votavam nas decisões referentes a vida pública. As leis, a execução das mesmas e todo processo que hoje escolhemos alguns para realizar, na Grécia era posto a votação popular. Este era o conceito por eles guardado de democracia.
Apesar disso, os dois também concordam que todas as formas de organização estatal existentes até aquele momento da História ou naturalmente se corrompiam ou eram corrompidas por si só. Sendo assim, torna-se nítida a tendência do homem a se corromper quando detêm poder, independentemente até do número de pessoas que estão próximas deste poder.
A solução apresentada para tal problema é a divisão dos poderes, algo levantado por Políbio com o denominado governo misto, e que seguiu sendo discutido no decorrer de toda história do pensamento político. Inicialmente, nada mais era do que as três melhores formas de governo se contrapondo: o rei representando a monarquia, o senado a aristocracia e o povo a democracia. Em Montesquieu, chega-se ao momento de evolução maior desse sistema, onde na denominada “monarquia constitucional”, há a divisão não de acordo com a tipologia clássica, mas sim nas esferas executiva, legislativa e judiciária.
Baseado na idéia de que “um poder constitui um freio para outro poder”, como diria Montesquieu, chegamos a democracia representativa vigente na maioria dos países. Nesse ponto, voltamos ao questionamento inicial sobre a separação drástica entre a vida pública e a vida social: a participação do povo se limita ao voto, enquanto o poder das decisões coletivas fica nas mãos de uma minoria. Dessa forma, é possível perceber a distância que se criou da democracia plena, aquela vivida pelos cidadãos gregos da Antiguidade, e a que se desenvolveu no mundo moderno.
É, entretanto, no século XIX que se desenvolve a grande crítica de todas as tipologias de governo analisadas e propostas pelos pensadores de todos os tempos. Para Karl Marx, todas essas classificações chegam a um ponto comum: o Estado como instrumento da classe dominante para a manutenção da “ditadura da burguesia”, onde o antagonismo das classes deve se perpetuar afim de manter o domínio burguês. A famosa frase do “Manifesto do Partido Comunista”, de 1848, sintetiza essa idéia: ”No sentido próprio, o poder político é o poder de uma classe organizada para oprimir outra classe”.
É importante observar que Marx tem a favor dos seus argumentos exemplos de opressão da classe dominante sobre outra, desfavorecida. As relações econômicas, dessa forma, mostram-se sempre ligadas intimamente com as relações políticas: na Antiguidade, uma sociedade escravista que utilizou-se da escola para preparar os políticos, sendo que só freqüentavam essa instituição os que tinham tempo ocioso, ou seja, os ricos; na Idade Média, o sistema servil obrigava a parcela mais pobre a passar toda vida trabalhando e devendo ao Senhor Feudal; das Revoluções Comercial e Industrial inglesas aos nossos dias, os países que mais produzem e geram riquezas se consolidando como as potências políticas mundiais.
Partindo do princípio marxista, Wevergton Brito Lima, diretor de comunicação estadual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), nos cedeu uma entrevista, na qual tentamos tornar claro o funcionamento do aparelho estatal nos nossos dias.
Para começar, ele afirmou que “política é todo tipo de interação, seja ela interpessoal ou intersocial”, explicando que até mesmo um acordo entre pai e filho para decidir o tempo de estudo e lazer do jovem, é uma relação política.
Wevergton seguiu elucidando o papel das coligações firmadas entre partidos políticos, que, na sua opinião, nada mais são do que “representação de camadas sociais”. Ele fez uma comparação com as táticas de guerra, usando o exemplo da Segunda Guerra Mundial, quando “Estados Unidos e União Soviética não acabaram com suas diferenças, tanto que entraram em conflito logo após a guerra, mas estiveram juntas enquanto a luta contra o inimigo comum, o nazi-fascismo, se manteve”. Explicando a analogia, “as coligações se formam com base no denominado programa mínimo, o ponto da ideologia de cada partido que se assemelha. O PT, o PCdoB e parte do PMDB, por exemplo, possuem programas diferentes (até porque se fossem iguais não estariam divididos, seriam todos um só), mas se unem para indicar um candidato que atenda a esse tal ponto comum e a parte do programa de cada partido. Como numa guerra, é praticamente impossível vencer sozinho. Só em casos de apelo popular muito forte isso acontece.”
O membro do PCdoB também abordou a questão da alienação política brasileira, encontrando pontos-chaves na educação e na mídia. Ao primeiro, ele argumenta que “sempre sofremos com a educação sendo exclusividade das elites. A conseqüência desse fenômeno histórico é um povo que não possui nem o hábito da leitura nem da reflexão crítica”. Sobre a mídia, “diferentemente do que aconteceu, por exemplo, com alguns países europeus, o Brasil desde o início teve as concessões televisivas dadas a empresas, o que significa que os fins de um dos principais difusores de cultura da nossa sociedade estivessem sempre relacionados ao lucro. Na Inglaterra, como exemplo oposto ao brasileiro, as redes se iniciaram sendo vinculadas ao governo, o que reflete hoje numa instituição como a BBC, uma das maiores emissoras do mundo e que tem uma grade recheada de conteúdos culturais”.
Não é difícil encontrar um conceito para política, mas não se pode, em hipótese alguma, negar que sua influencia para a sociedade seja impetuosa e constante. Como vimos, nem mesmo a escola foge desse roteiro. Sendo assim, estejamos atentos a vida pública, ainda mais num momento como o que vivemos, às vésperas das eleições. Que o espírito presente em Analfabeto Político, de Bertolt Brecht, pensador alemão da primeira metade do século XX, faça-se sempre presente:
“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
O mundo 3D
Quem um dia imaginou poder se sentir dentro de um filme? Ter a sensação de estar dentro da tela, ou que os personagens estão do lado de fora? O que para nossos avós talvez fosse impossível, já está ao nosso alcance, e tudo que precisamos para que isso aconteça é de um par de óculos especiais. Muitos acham que o 3D é uma tecnologia recente, mas se enganam! O 3D surgiu na década de 20 e só foi aperfeiçoado em 1950, mas apenas agora passou a ser distribuído em massa. O repentino retorno das projeções tridimensionais veio também, para fazer com que o público voltasse a dar mais importância as salas de cinema. O roteirista e diretor Jun Sakuma aponta que: “Os espectadores não querem mais sair e pagar por uma coisa que eles podem ver em casa. E o 3D propõe uma experiência diferente na tentativa de resgatar esses consumidores”, diz.
Ultimamente o 3D vem se expandindo grandiosamente, tanto no cinema, quanto nas televisões convencionais. A um tempo atrás a tecnologia 3D era mais comum entre os filmes de animação, mas com todo seu crescimento, a indústria cinematográfica passou a fazer filmes de ação e até mesmo de terror em 3D. Um dos filmes de maior sensação com a tecnologia 3D é o ganhador de três Oscars, “Avatar”, que não tem um roteiro muito grandioso, mas em relação a tecnologia, foram criadas várias novas aplicações jamais vistas no cinema, com grande detalhamento de informações, e maior custo de produção.
No cinema são utilizados dois tipos de óculos: O Anáglifo e o Polarizado. O mais comum deles é o Anáglifo, que possui uma lente de cada cor, utilizando o vermelho e o ciano (uma combinação de azul e verde). Os óculos anáglifos, têm o custo mais baixo e pode ser feito até mesmo em casa, o único problema é que as pessoas com deficiências visuais geralmente não conseguem perceber o 3D com ele, pelo fato de o córtex cerebral ter que filtrar as imagens uma para cada olho. Porém existem os óculos polarizados, que possui sete camadas de cores utilizando-se da luz polarizada para separar as imagens da esquerda e da direita, possibilitando qualquer pessoa a enxergar o 3D. O sistema de polarização não altera as cores, ainda que aconteça uma pequena perda de luminosidade. Os óculos polarizados são inviáveis a produção caseira, assim, sendo usado mais na indústria profissional. De qualquer forma o 3D nos proporciona muita diversão, que na verdade é o que importa.
Grupo 1.
Ícaro Cardozo, Luíza Rocha, Matheus Gonzalez, Víctor Vinicius, Sthefanie Silveira e Walter Ornelas.
Desafio Solar
O Desafio Solar é um evento cujo objetivo é aproveitar energias limpas e renováveis, e está no Brasil desde Junho de 2008, competição organizada pela UFRJ.
Podemos perceber que a idéia desse evento é divulgar um pouco mais sobre a Energia Solar com seus prós e contras, incentivar pesquisas e projetos que contribuam para o desenvolvimento da Indústria Marítima brasileira, conhecendo novas fontes de energia alternativa, como a energia solar. Além de ser uma competição amistosa cujo cunho é unir o movimento da tecnologia da utilização, conscientização das pessoas e preservação do meio ambiente.
A Energia Solar é muito conhecida por todo o mundo, mas pouco utilizada. Seus custos de produção são caríssimos devido ao fraco investimento nessa área. Podem causar efeitos visuais negativos, pois é preciso de muitas placas – formadas de células fotovoltaicas – para se obter uma boa quantidade de energia renovável. Em compensação pode ser considerada inesgotável, a não ser que um dia o sol deixe de brilhar sobre nossas cabeças.
Diferente dos combustíveis fósseis este tipo de energia renovável pode reduzir consideravelmente a emissão de CO2 na atmosfera. Evitando assim a aceleração de eventos propriamente naturais como o efeito estufa e a inversão térmica. Que também pode ser uma alternativa viável para lugares que não tem energia elétrica.
Um dos grandes problemas da Energia Solar - além do alto custo - é que não é possível armazenar essa energia durante muito tempo. Na competição, por exemplo, as placas solares entregam a energia para o controlador de carga, regulando a voltagem de forma com que a bateria possa receber, armazenando assim essa energia e distribuindo para todos os equipamentos do barco, porém com o tempo de duração muito curto.
Hoje a energia solar pode parecer falha em muitos aspectos, mas nada impede que as energias renováveis sejam uma grande aposta.
Trabalhar com energias renováveis não é nada além do que respeitar o nosso meio ambiente. E é isso que eventos como Desafio Solar apostam. Pode não dar lucro? Sim, mas pode dar vida. Elas estão aí esperando investimento e estudo para que o mundo possa mudar. E deixar para as gerações futuras um mundo saudável para viver. E vocês? O que acham das energias renováveis? Elas realmente são uma boa alternativa de vida saudável ao meio ambiente? Não deixe de estudar um pouco mais sobre o assunto e nos dar sua opinião.
Até a próxima semana!
Mariana Cardoso, Davi Manhães, Lucas Gonzalez, Yan Bittencourt e Pedro Furtado.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Vestibular: O pesadelo dos jovens
Em 1911 tornou-se obrigatório no Brasil o exame vestibular. De inicio, funcionava de forma oral e escrita com auxilio dos próprios professores da faculdade. Hoje existem formas variadas de vestibular no Brasil. Havendo a idéia de unificá-lo.
Algumas faculdades adotaram o método de vestibular seriado, que avalia o aluno durante todo o ensino médio, ou seja, ele faz a prova no ultimo semestre de acordo com sua série e no terceiro ano é anexada uma redação somando as notas e classificando o aluno.
Em abril do ano passado, o MEC anunciou o projeto de unificar o vestibular no Brasil. Alguns países como China, Japão e Chile já possuem o vestibular unificado, e muitos consideraram isso um avanço para o nosso país.
A idéia é facilitar o aluno a prestar o vestibular para mais de uma Instituição ao mesmo tempo, ou seja, no ato da inscrição ele poderá escolher cinco opções de cursos de até cinco Instituições diferentes, que estejam vinculadas ao Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Desde a década de 70 existe a Comissão Nacional do Vestibular Unificado.
Nas universidades, a adoção de reserva de vagas começa em 2000, com a aprovação da lei estadual 3.524/00, de 28 de dezembro de 2000. Esta lei garante a reserva de 50% das vagas -nas universidades estaduais do Rio de Janeiro - para estudantes das redes públicas municipal e estadual de ensino. Esta lei passou a ser aplicada no vestibular de 2004 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ) e na Universidade Estadual do Norte Fluminense(UENF).
A lei 3.708/01, de ( 9 de novembro, a confirmar) 2001, institui o sistema de cotas para estudantes denominados "negros" ou "pardos", com percentual de 40% das vagas das universidades estaduais do Rio de Janeiro. Esta lei passa a ser aplicada no vestibular de 2002 da UERJ e da UENF.
Outras universidades, tais como a Universidade de Brasília(UNB) e a Universidade do Estado da Bahia(UNEB) também aderem a tal sistema, tendo como critérios os indicadores sócio-econômicos, ou a cor ou "raça" do indivíduo.
Algumas controvérsias específicas às cotas de cunho racial residem no fato de que seria difícil definir quem teria direito a tais políticas. Alguns defendem o critério de autodeclaração, outros defendem a instauração de uma comissão de avaliadores que, baseados em critérios objetivos e subjetivos, decidiriam quem teria direito às cotas.
O sistema de cotas é algo polemico, quando se trata a cunho racial, pois isso é uma forma de amenizar todo um processo histórico no nosso pais? Será que isso não agravará o racismo já existente?
Por: Lucas Gonzalez, Pedro Furtado, Davi Manhães, Yan Bittencourt e Mariana Cardoso.
Documentário – realidade ou ficção?
Às quintas-feiras o Teatro Municipal Átila Costa, em São Pedro da Aldeia, exibe, numa parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), filmes, em especial nacionais, que buscam valorizar e integrar a diversidade cultural brasileira. Como tornou-se habitual, os documentários prevalecem quando o assunto é mais próximo da realidade. Mas afinal, de onde vem o documentário? Como ele consegue tornar o mundo das câmeras mais próximo do real? Será que é possível efetivamente invadir a realidade, sem omitir o que lhe convém e explorar o que lhe dará retorno?
Segundo Dziga Vertov (1896-1954), a arte cinematográfica deveria sim servir como forma de expor a realidade. Seguindo essa linha de raciocío na atualidade, Eduardo Coutinho, cineasta brasileiro, consegue passar sentimentos variados e sem uma conclusão imposta. A arte de seu cinema está na reflexão.
Isso torna-se evidente em “Edifício Master”, onde Coutinho, quase ignorando os padrões cinematográficos, não deixa de fazer arte. Mostrando o cotidiano de moradores de um edifício situado em Copacabana, ele explora a intimidade de cada um, deixando-os à vontade quanto ao tempo e à produção.
Esse tipo de “fazer cinema”, que se apega à realidade de forma especial, surgiu do denominado Cinema Direto, nascido por volta das décadas de 1950 e 60 e que teve como base o trabalho do russo Vertov. Richard Leacock, diretor inglês nascido na década de 20 sintetizou esse sentimento: "Nada de entrevistas. Nada de tripés para a câmera. Nada de luzes artificiais. Nada de repetições. Jamais dirigir o posicionamento de alguém que está sendo filmado. Jamais intervir no que está acontecendo".
No Brasil, o Cinema Direto teve como pontapé inicial a Homenagem ao Cinema Brasileiro, organizada pela Cinemateca Brasileira em 1961. Apesar do impacto, os filmes ainda não tinham sincronia do áudio com o vídeo, uma das principais inovações desse movimento.
O tempo passou e esse tipo de cinema desembocou no documentário, gênero cinematográfico extremamente informativo e que se revelou importante para organização de idéias, manifestos e, mais recentemente, na propagação da cultura.
O Cinema Militante é um exemplo de desdobramento do documentário e do próprio Cinema Direto e surge nos anos 60 em meio a Ditadura Militar argentina. “A Hora dos Braseiros”, uma das produções desse período, desenvolve uma análise daquela Argentina. A Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) utilizou-se significantemente do filme para expor os problemas enfrentados por essa classe. As projeções eram interrompidas para a discussão dos problemas postos pela produção.
A iniciativa do teatro Átila Costa em parceria com o IPHAN tem como alvo integrar a cultura nacional. Exemplo disso está na exibição do documentário “Tambor de Crioula”, que refere-se a um movimento de origem negra, oriundo dos africanos, que desembarcaram no Brasil em meio ao tráfico de escravos do período colonial, e que se mantém no estado do Maranhão.
Esse documentário, como os outros, tenta cumprir o papel de expor uma realidade. Planos médios nas entrevistas, narrações com imagens da manifestação cultural, som e animações que ditam o ritmo da produção e mais uma série de técnicas que embasam tal exposição. O que pensar, então, do que Vertov e seus seguidores afirmavam? Aí está a grande controvérsia do trabalho que deu origem ao documentário. Será que até mesmo o básico da direção e das técnicas cinematográficas e principalmente a etapa da montagem não excluem, ao menos, parte da realidade, mesmo que não haja tal intenção? Haverá, enfim, um cinema que reproduza a realidade? Será puramente real a obra de Eduardo Coutinho e de Vertov, como desejavam?
LUCAS MARTINS, IZADORA MEDINA, VINÍCIUS ANDRADE, RICARDO JUNIOR, RAFAELLA SENOS, LARA LONGOBARDI
Ressaca na Praia do Forte.
Como todos nós sabemos algumas cidades da Região dos Lagos vem sofrendo nos últimos meses com a ressaca que atingiu principalmente a praia do Forte em Cabo Frio. E com isso você se pergunta: “O que é ressaca?”. Não, não é aquela ressaca após uma ‘noitada’. Apesar de serem bastante parecidas estou falando da ressaca do mar.
Segundo o dicionário Aurélio, ressaca significa: “Movimento de recuo das ondas; fluxo e refluxo; porto formado pela maré cheia.” Para os livros de geografia a ressaca é “Um fenômeno meteorológico onde as ondas possuem maior intensidade e maior altura, causando assim um ‘rebuliço’ no mar”. Já no ponto de vista de alguns estudantes de Cultura Marítima do Instituto Politécnico da UFRJ, a ressaca é influenciada pelas fases da lua e pela força gravitacional sobre a terra. Também, já ouvi por terceiros que a ressaca nada mais é que um monólogo interno do mar, profundo não?
Provavelmente cada pessoa tem sua própria versão para denominar a ressaca. No bom e simples português, a ressaca originalmente é o movimento anormal das ondas do mar sobre si mesmas na área de arrebentação, que é causada por rápidas e violentas mudanças climáticas.
Ouvi de alguns moradores de Cabo Frio que a ressaca da praia do Forte foi a pior na cidade nos últimos 50 anos. O mar tomou a vasta faixa de areia branca que era o atrativo da praia deixando-a com apenas cinco ou seis metros de comprimento, sem falar que boa parte desse pedaço de areia foi afetado pelo ácido húmico, ficando bem escura, quase preta e com aspecto sujo. Inclusive as pessoas estão preocupadas com tudo isso, “Será que a praia vai voltar ao normal?”, a resposta é simples: Sim! Mas segundo o professor Tadeu Galeno isso deve acontecer apenas no mês de setembro, talvez outubro. Mas o importante é que os moradores e turistas podem ficar despreocupados, a praia do Forte voltará a ser como era antes... Quem talvez não terá nenhum beneficio com isso serão os “garimpeiros”, que vêm tendo um ganho a mais procurando por jóias e objetos de valor que o mar trouxe de volta e deixou nas areias, e os surfistas, que depois da ressaca passam a maior parte do dia na praia aproveitando as grandes ondas que passaram a ter no local após o fenômeno.
Ícaro Cardozo, Luiza Rocha, Matheus Gonzalez, Sthefanie Santos, Victor Sobral e Walter Ornelas.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Ah o verão.. Tempo de pensar, relaxar curtir, passear esquecer de todos os problemas, mas não esquecer de nossas responsabilidades e principalmente de nossa família AV. Como é bom acordar tarde sem ter compromisso com a hora né?! rs
Mas ao mesmo tempo bate aquela saudade da responsabilidade, dos amigos, dos professores e brincadeiras.. 2009 foi um ano muito tenso (rs) onde aprendemos bastantes coisas e também a nos acostumar com o horário onde para a maioria foi tudo muito diferente do que uma escola padrão. E que esse ano seja o melhor, pois vai ser o nosso terceirão!... É isso ai galera!! A gente se vê dia 08 de fevereiro no projeto carnaval que vai ser melhor do que o ano passado!!! Beijos!! Agora irei curtir minhas férias!!Ah usem filtro solar aushasuhas!! by:Carol =DD
Soneto 17 ~
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Solem demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
Soneto 17 ~
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol
Outras
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
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