Com cerca de 1,2 bilhão de habitantes e 23 línguas oficiais a muli-ética e pluralista Índia conta sua história no subcontinente indiano. É claro que exotismo não falta para qualquer que seja a inspiração, diriam. Entretanto, não parece que essa máxima funciona quando o assunto é cinema! Devido ao fato da tv na Índia ter sido aberta para emissoras privadas apenas em 1990 (antes disso havia apenas a trasmissão governamental guiada por propagandas e informes), o cinema ainda é, senão a única, a principal forma de entretenimento. Por isso não transformam-se em absurdos os seguintes números: 3,6 bilhões de ingressos vendidos por ano. Ingresso esse que custa menos que um "naan"pão indiano ( aqui vale ressaltar que dos 1,2 bilhão de habitantes apenas 200 milhões são consumidores; vivendo o restante em vergonhosa miséria); e uma produção três vezes maior que a de Hollywood.
É nessa Índia, que está também Bollyworld! Uma das Maiores produtoras/distribuidoras de filmes da Índia, hoje dirigida por Ram Davineni. E se em muitos países o problema chama-se dinheiro para financiamento das produções, na Índia a coisa não é bem assim: "Dinheiro não é problema para nós, atualmente. A questão é que quase 90% dos filmes são medíocres e não estimulam o intelecto. (...) com tanto dinheiro em caixa, os produtores, agora anseiam por roteiros criativos."* Explicou Derek Base, escritor e maior especialista indiano em "Bollywood".
É devido a essa falta de roteiros criativos aliada a favoráveis condições finaceiras que Bollyworld passou a acomodar-se com a facilidade da não criatividade. Resolvendo a questão copiando, de forma tosca e deliberada, os roteiros dos maiores sucessos de bilheteria norte-americanos.
A péssima qualidade das produções alia-se, entre outras coisas, à adaptação de linguagens cinematográficas ocidentais ao tipo de cinema que conquista o público indiano: Filmes com 3h de duração, intervalo de 15 min no meio da sessão e muita música e dança, sempre. Isso, já a princípio, dificulta em muito uma boa adaptação.
Devido a isso Bollyworld é também identificada como Bollywood (alusão as cópias ruins que faz dos filmes Hollywoodianos). De qualquer forma vale assistir e tirar conclusões. O futuro do cinema pode, não só como também, apontar para experiências com as linguagens!
Para mais informações recomendo o livro de Franthiesco Ballerini Diário de Bollywood - curiosidades e segredos da maior indústria de cinema do mundo! (ed. Summus)
*Revista Vídeo Zoom. edição 116. matéria: "Isto é Bollywood"
É nessa Índia, que está também Bollyworld! Uma das Maiores produtoras/distribuidoras de filmes da Índia, hoje dirigida por Ram Davineni. E se em muitos países o problema chama-se dinheiro para financiamento das produções, na Índia a coisa não é bem assim: "Dinheiro não é problema para nós, atualmente. A questão é que quase 90% dos filmes são medíocres e não estimulam o intelecto. (...) com tanto dinheiro em caixa, os produtores, agora anseiam por roteiros criativos."* Explicou Derek Base, escritor e maior especialista indiano em "Bollywood".
É devido a essa falta de roteiros criativos aliada a favoráveis condições finaceiras que Bollyworld passou a acomodar-se com a facilidade da não criatividade. Resolvendo a questão copiando, de forma tosca e deliberada, os roteiros dos maiores sucessos de bilheteria norte-americanos.
A péssima qualidade das produções alia-se, entre outras coisas, à adaptação de linguagens cinematográficas ocidentais ao tipo de cinema que conquista o público indiano: Filmes com 3h de duração, intervalo de 15 min no meio da sessão e muita música e dança, sempre. Isso, já a princípio, dificulta em muito uma boa adaptação.
Devido a isso Bollyworld é também identificada como Bollywood (alusão as cópias ruins que faz dos filmes Hollywoodianos). De qualquer forma vale assistir e tirar conclusões. O futuro do cinema pode, não só como também, apontar para experiências com as linguagens!
Para mais informações recomendo o livro de Franthiesco Ballerini Diário de Bollywood - curiosidades e segredos da maior indústria de cinema do mundo! (ed. Summus)
*Revista Vídeo Zoom. edição 116. matéria: "Isto é Bollywood"
Imagem: Cartaz de filme indiano.
Rafael Alvarenga
Rafael Alvarenga
Bom saberr !O Brasil deveria investir mais em capacitar pessoas para produzir coisa de qualidade.Filmes q dariam prazer em falar q é Brasileiro!Essa nossa realidade vai mudar e nós q temos q trabalhar para isso!
ResponderExcluirValeu Rafa pela matéria .
Bejoos Turmaaa'
Ana Luisa.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJá tiinha lido sobre isto , eu acho que eles deveriam mmandar o dinheiro que está sombrando lá, para cá, porque, na minha opnião, nos filmes brasileiros o investimento é muito pouco em relação a outros paises que tem a industria do cinema a todo vapor ; E assim ,dificilmente nos iremos ter a chance de melhorar cada vez mais a qualidade do nosso cinema . Concordo com a Ana , Necessitamos de um investimento maior , para incentivar a produção e a criação de filmes de boa qualidade aqui no Brasil e isso só é possivel se tiver pessoas capacitadas(euvouser) ! Prefiro investimentos nesta area , doque em Campos de futebol , haahah , mas é meio dificil neste pais do futebol que nos moramos.
ResponderExcluirGostei muito desta materia , acho muito bom , saber que extiste cada vez mais paises que valorizam essa industria que fascina a nós todos do audiovisual :D (eu particamente que ir morar e trabalhar na India ,se alguem tiver afim de levar,eu vou ,ahahah; AREBABA ! )
Valeu galera ,
Comentem :)
Otima materia Rafael Alvarenga . Parabéns !
Muito boa a matéria. Parabéns " papai" . Temos que investir no que é nosso a palvar que tem que ser dita é APOIO . Por que afinal somos s midia do futuro !!
ResponderExcluirGostei da expressão: "Somos a mídia do futuro" Ilana ! ;)
ResponderExcluirMas fiquei impressionada com a Índia, um país com uma cultura tão rica, muito ouro, brilho, panos, danças, ideologia, não ter pessoas capacitadas para produzir um bom roteiro, algo que realmente valha a pena ser produzido. O que temos no Brasil sobrando, lá eles tem faltando e o que lá sobra, aqui falta e muito, o que acaba desestimulando roteiristas, diretores, cinegrafistas e editores no mercado de Audiovisual brasileiro.
A solução é fazermos uma parceria com eles onde eles pagam por nossos roteiros. Já pensaram em um filme "indiano-brasileiro" ?? hahahaha'
O jeito é estudar galera !
Beijos,
Laís Santos.